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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FRANCISCO JOAQUIM BINGRE

 

( Portugal )

 

Francisco Joaquim Bingre (EstarrejaCanelas, 9 de Junho de 1763 - MiraMira, 26 de Março de 1856) foi um poeta arcádico e pré-romântico português.

(...)

Foi fundador e sócio número um da renomada Academia de Belas Letras, também conhecida por Nova Arcádia de Lisboa, onde assinava sob o pseudónimo de Francélio Vouguense. A par do espírito do seu tempo, foi sob a influência do pré-romantismo que Bingre compôs uma vasta obra, distribuída por sonetos, odes, sátiras, madrigais, farsas, elegias, fábulas cançonetas, epístolas, hinos, etc. Dos colegas literários recebeu o cognome de "Cisne do Vouga". O poeta seu coetâneo José Agostinho de Macedo dele dizia ser "... Bom Poeta e Judicioso Homem, a qual capacidade natural supre naturalmente todos os estudos..."

 

A obra de Francisco Joaquim Bingre constitui hoje um motivo de orgulho de Canelas, que entendeu homenagear o poeta dando o seu nome à banda filarmónica da vila. Pesem embora a sua fama entre os círculos literários oitocentista, a abundância de versos que legou, e a recente publicação (2000-2005) de centenas de manuscritos inéditos, a sua obra é ainda desconhecida para muitos portugueses e a leitura das suas composições poéticas ainda não faz parte dos programas de História de Literatura Portuguesa.

Ver biografia completa em https://pt.wikipedia.org/wiki/Francisco_Joaquim_Bingre

 

***

 

EPITÁFIO

 

No meio de dois fúnebres ciprestes
A Morte levantou um cenotáfio:
Nas duas faces pedestres,
Com seis letras, gravou este epitáfio:
F, J. e B na frente,
P, S e V no inverso,
Que estudar faz a gente...
Mas quer dizer o verso
Do vazio sepulcro na gravura:
Francisco Joaquim Bingre
Poeta sem ventura.


 

EPIGRAMA

 

Regateiras, que a berrar
Estais nos vossos estrado,
De contínuo a esbravejar:
Ao salão de deputados
Ide aprender a ralhar.

 

 

TELÉGRAFO SEGUNDO

 

Um económico vendo
Da manteiga a carestia,
Descobriu um modo novo
De ensaboar a fatia.

 

Meia onça de manteiga
Desfez com água fervente,
E co´a ponta de uma faca
Batendo subtilmente.

 

Pegando depois numa pena
E na tal calda molhada,
Ao de leve, co´a pontinha,
Foi engraxando a torrada.

 

Quem dá partidas em casa
Seguir deve esta economia,
Pois os tempos vão avessos
Por chás de companhia.

 

 

*

 

 

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Página publicada em novembro de 2021

 


 

 

 
 
 
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